27 novembro 2012

Magica(mente).

greyveins:

Candle by lilymccune on Flickr.
Gosto da magia que o mundo oferece. Dessa coisa de energia passada de um corpo pro outro e da surrealidade que o impossível apresenta. Deve ser por tais motivos e outros que o mundo só é mundo por conta de seus miticismos. Há mitos e lendas sobre o início de tudo e o fim do mesmo e acabamos nos tornando suscetíveis a imaginar coisas paralelas as físicas que vemos e cremos. Porém, além das incríveis histórias sobre mundos invisíveis e pequenos seres, há toda a ilusão fantasiosa da mente humana. Ora, Cinderela era uma coitada, Branca de Neve uma pessoa que passou por um relacionamento abusivo com sua madrasta, dentre outros. E então encontram uma maneira bonita e subliminar de dizerem que tudo isso é "ok", que como um passe de mágica a gente vira príncipe ou princesa, e com um beijo revivemos quem já se foi. Entendam, não estou aqui para dizer horrores do Disney e suas belas adaptações, até porque outras companhias fazem o mesmo. Defendo por outro lado, a magia natural; e não o tal pó-de-pirimpimpim-resolve-tudo que nos fizeram acreditar quando novos que quando crescêssemos as coisas ainda seriam fáceis . Uma clara balela.
A mágica natural, na minha concepção, consiste no que a pessoa vive, sente e pensa. Por mais comprovado que seja a história de que os opostos se atraem, a tristeza não atrai alegria e vice e versa. Humanos fogem a regra pra tudo, quase sempre. Cada ser humano é um esfera de energia maciça em crescimento constante que absorve energia externa para acelerar esse processo. É quase impossível você estar ao lado de uma pessoa ruim, com atitudes depressivas e dizer que não se sentiu mal naqueles segundos em que esteve com aquela pessoa. Absorvemos coisas sem querer, inocentemente e passamos as nossas energias da mesma forma. Seja ela superficialmente quando passamos ou conversamos por pouco tempo com alguém; ou seja na hora do sexo, onde as energias se fundem de forma tão intensa que as tais vibrações são fragmentadas a ponto de cada um ficar com "um pouco" do outro. 
Essa é a energia e a magia que valem. A de podermos estar tristes e ter alguém alegre ao nosso lado a ponto de ter uma coisa tão boa pra nós que nos faça mudar o humor, a visão de mundo e nosso dia. Creio que é daí que os pais inconscientemente instruem seus filhos a escolherem melhor suas companhias. Pois por mais cabeças feitas que fomos, não precisamos necessariamente aceitar uma ideia para fazermos, precisamos somente sentir e assim sermos levados a lugares que não imaginássemos que pudéssemos ir. Aos ateus, agnósticos e descrentes, minhas sinceras desculpas; mas não acreditar em nada diferente do que podemos mostrar nos leva a nos tornar vazios em até mesmo ignorar os nossos próprios sentimentos, energias e vibrações. Não há necessidade de sentir um Deus, um ser alado, ou qualquer outra coisa para saber que tais coisas estão lá, dentro de você. Há a necessidade de acreditar em si mesmo, no que é possível ser passado através do que sentimos, do que somos e do que expomos. Saber que podemos mudar o rumo das coisas só pensando no que queremos delas e depositarmos força e energia positiva para aquilo, magicamente transforma tudo em possível, e ser possível em tudo e para tudo é sempre entre nós um lugar comum.
  

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