22 dezembro 2012

O fim.

Recomenda-se que dê play, leia o texto e então curta o show :)
Então é chegado o fim. Tragam-me a champanhe, um bocado de alegria e luzes brilhantes. Porque é isso. O fim de um ciclo nunca deve ser tido como algo sofrido. Seja esse ciclo a vida ou a morte, ou mesmo o fim de mais um ano. Pois apesar de nos despedirmos de tudo o que vimos, conhecemos, compartilhamos, isso não irá se extinguir. Bem a frente há um ciclo completamente novo, cheio de oportunidades e novas experiências. Não há motivos para se entristecer por isso. Caso você tenha sido uma péssima pessoa esse ano, não se preocupe. A falsa sensação de fim do mundo em 21 de Dezembro ta aí pra mostrar que você tem sempre uma nova chance. Mais 365 dias para acreditar em você e fazer valer a pena.
Aumentem o volume, meia dúzia de danças estranhas, mas dançadas com amigos. Tudo bem; uma música alta te embriaga de insanidade e te desliga das coisas ruins. Então deixe as notas fluírem. Você não está necessariamente mais velho, só mais experiente. Ou você teve mais rugas na face do que acontecimentos importantes nesse mais um ano de vida? As rugas aparecerão inevitavelmente. E as que ganhamos quando sorrimos marcam coisas importantes e muito melhores do que a figura de uma pele lisa porém sem novidades. C'mon, você sobreviveu a diversos fins (até mesmo os do mundo) e nunca se viu mais bonito. Não essa "boniteza" externa que te qualifica socialmente. Mas aquela beleza que ninguém vê, das coisas que você aprendeu e agora está hábil o suficiente para ensinar para os outros. No momento em que as coisas acontecem de forma tão abrupta, bem aventurados mesmo são aqueles que conseguem parar em meio ao caos e pensar um pouco mais sobre si mesmos. A tal elevação espiritual é muito mais do que um lugar comum a todas as religiosidades. É um fato. É extremamente necessários que venhamos a crescer mais  por dentro do que por fora e conseguir passar tal grandeza somente pelo olhar. Sem se expôr demais. Somente olhando para frente. 
Não é porque seu ano foi uma bosta ou quem sabe até muito bom que você deveria pensar que não vai melhorar ou que ele pode ficar ruim a qualquer momento. A maior superstição que ainda é válida quando o relógio marca a 00:00hr é que se você manter o pensamento positivo sobre as coisas, o mesmo vai  lhe acompanhar até esse ciclo acabar mais uma vez de forma que se tenha a renovar os votos. 
Escreva seus votos. Eles curtos ou não, os escreva. Guarde na carteira, na bolsa do trabalho, na jaqueta. Só não esqueça, por favor, por favor, não se esqueça deles. Parte do mundo está em ruínas por quebra de votos. E você não vai querer arruinar o seu por uma quebra dos votos que fez a si mesmo. E mesmo que falte a realização de alguns, não se preocupe. Quando renovar seus objetivos no fim de mais um ano, releia o que lhe falta e veja se realmente, um ano depois, aquilo ainda irá te acrescentar algo. 
Envolva-se. Envolva-se mesmo, e com vontade. No amor, no trabalho, nas pessoas, na vida. Mas saiba sempre se desenrolar do que não te envolve mais. As questões básicas da vida e do fim sempre estiveram dentro de nós. E eu culpo a rapidez de informação e  o high tech way to live, que nos deixou abertos demais para certas coisas e nos fechou para outras, cegando-nos da sabedoria que é entender o melhor para nós. Mas também culpo a você; e a mim, que nunca damos tempo suficiente para parar e nos observar. Descubra-se no novo ciclo e tome rédeas de cavalos alados que você nunca imaginou que pudesse guiar hoje em dia. Porque no final das contas você sempre soube, e eles sempre estiveram lá; esperando nada mais que a sua iniciativa.

17 dezembro 2012

Fear is the heart of love - Playlist


"I am a chronic idealizer. I idealize things in my head and then I expect them to be a certain way, and when they end up to be reality I sometimes get disappointed" - Ben Gibbard.
Plans DCFC by Barbara L. on Grooveshark


14 dezembro 2012

O Mundo, meu lugar.


Eu sou uma viajante. Mesmo sendo uma viajante só dentro da minha cabeça. É uma coisa minha, uma coisa que vem de essência e de nome. Barbara (Bárbara e suas variações) - significado: Estrangeira. É isso que sempre  fui, uma estrangeira dentro do meu país (por ora), já que a palavra "mudança" existe desde que aprendi a mesma, na minha vida. No colegial me aventurei a pensar que queria como carreira uma área bacana em Turismo. Mas vi que o meu conceito de viagem estava deturpado a respeito dos meus desejos e da profissão. Sempre (e digo isso desde sempre mesmo) quis ter um programa meu (calma, nada muito Fátima Bernardes); um programa em que viajasse pelo mundo mostrando coisas que ninguém via e a história de tudo o que encontrasse. Pensei em um programa de entrevistas também (eu tinha um  programa imaginário de rádio aos 9 anos que se chamava PitStop Radical; no qual eu fazia enquanto andava de bicicleta pelo quintal dos meus avós após minha primeira mudança.); talvez isso seja sim, um pouco Fátima. Viajar é utópico e paupável ao mesmo tempo. É um sonho que nunca morre, e me leva ao longo da vida  com o hobbie de montar playlists coerentes para as minhas aventuras. Quem sabe um dia faço as mais de 50 viagens da minha planilha no Excel. Porque por enquanto eu vivo sob os braços do Cristo, vendo a janela do possível lá fora esperando os bons ventos pra me levarem pelas asas da oportunidade.
"A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa, Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo. Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali...Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!"  A Verdadeira Arte de Viajar - Mario Quintana
"As viagens dão uma grande abertura à mente: saímos do círculo de preconceitos do próprio país e não nos sentimos dispostos a assumir aqueles dos estrangeiros." 

- Barão de Montesquieu
"Eu sempre achei que a experiência é uma faca de dois gumes; você evolui a partir dela, mas algumas vezes ela te fere. Somente uma coisa é certa: você sempre aprende com ela. E isso é o que realmente importa."

- Donald Trump


11 dezembro 2012

O jardim secreto do eu.

Extremamente recomendado que se ouça a música ao ler o texto.
Não há filme que mais me lembre a infância do que O Jardim Secreto. Feito no ano em que nasci (93) me surpreende o fato de ainda ter em si questões tão atuais e humanas. Há quem diga que dentro de cada um de nós existe um lugar guardado, quieto, adormecido e secreto, que muita das vezes nem nós mesmos sabemos. Encontrarmos quem somos, o  que queremos e o que devemos fazer pode nos custar uma vida ou somente alguns minutos de lucidez iluminada. Aos que custam uma vida pressupõe-se que são aquelas nas quais passam tempo em demasia dentro do seu quarto escuro. Não o quarto da sua casa, mas aquele que criamos dentro de nós para nos refugiarmos nos tempos difíceis. Tais pessoas, que se trancam, adoecem e em um determinado momento passam a acreditar que irão morrer a qualquer momento, mesmo que simbolicamente, e que se forem de encontro a luz e ao ar límpido que enche nossos pulmões da alma, serão acometidos por malefícios; e dessa forma acabam por se esconderem e se afundarem em suas camas "seguras". Porém é necessário o despertar do ímpeto a procura pelo seu jardim. Por aquele lugar que fora coberto por tantas coisas que você sequer consegue achar a entrada. Ou pelo menos acha que não consegue, e desiste. Mas para o começo de tudo é necessário sair do quarto, aventurar-se um pouco pelas veredas da auto confiança pelos desejos de conhecimento, encontro e renascimento. Dessa forma abrimos os caminhos naturalmente, segurando fortemente nossa mão e dando-nos a força e intuição necessárias para se achar e abrir a porta. A princípio tudo parecerá feio, morto, envelhecido. Mas será preciso paciência para ver que tudo está coberto sim, mas de vida, porém encoberto pelo tempo em que a única pessoa na qual poderia cuidar daquele lugar, se afastou.

Retire as ervas daninhas, toque a terra e plante. Ande pelo jardim, aprecie-o mesmo sem ter ainda o que apreciar. Dê atenção a ele para isso te esse cuidado retorne. E então aguarde a chuva, as tempestades, os ventos. Por mais que costumemos tomar tais coisas como más e inconvenientes, lembre-se que a chuva banha a semente, a tempestade a energiza e os ventos levam consigo as coisas más e trazem as boas consigo. Sinta o coração bater, mais forte a cada segundo, e a respiração se estabilizar. Quando as flores começarem a se abrir e você começar a florescer vá para a porta do jardim, olhe, inspire e entre em seguida. Parabéns, você acaba de nascer de novo. E assim redescobre o motivo de estar aqui, e consegue ver amor no outro e antes de tudo amor em você mesmo e no que acredita. Porque não basta somente saber que há algo dentro de você para ser aberto, é preciso procurar a chave, encarar e mudar tudo o que existe ali dentro.

“She made herself stronger by fighting with the wind.” 
― Frances Hodgson BurnettThe Secret Garden



10 dezembro 2012

Invasión - The Plastics Revolution


Every second is time to change everything forever. 
- Charles Chaplin

02 dezembro 2012

Alice #1

“I loved you like a man loves a woman he never touches, only writes to,
 keeps little photographs of.” 
— Charles Bukowski 

 Ele sabia exatamente o que fazer.  O que falar. Era e ainda é um amigo excepcional, que não importa quanto tempo passe, nunca passará pela sua cabeça que um dia ele poderia me deixar. Eu estava entre  a cruz e a espada; sentada sobre um gramado verde claro que se despunha como um grande tapete. Eu também estava longe de casa. Já havia conversado com uma ou duas fadas; elas costumam aparecer em dias difíceis. Os motivos pelos quais estou aqui em alfa, pensando sobre todas as minhas falhas e dúvidas, ainda não ficaram claros. Eu sempre venho parar no meio dos megalíticos do Stonehenge ou na entrada de algum templo egípcio destinado a Bastet ou Rá.  Nunca soube o "por quê" de vir para esses lugares. Minha mente poderia vagar pela Floresta da Tijuca ou pelo Arpoador. Pelo menos poderia pegar um ônibus e voltar para casa. 

Parei para olhar a entrada do círculo de pedra, o Sol batia a porta; e com ele as verdades. Verdades tão vivas quanto as coisas que os raios tocavam, coisas tão obvias que me cegavam. E então veio o insight. Umas mil horas ou alguns minutos, eu não sabia. Quando abri os olhos e parecia que tudo estava parado no tempo. Quanto tempo meditei? Talvez uma vida inteira, e agora seria tarde demais para colocar o que acabei de saber em prática. 
Mas eu tinha passado somente cinco minutos em alfa,  cinco eternos e inexplicáveis dos mesmos. E eu ainda sem acreditar que minutos mudavam vidas. Enfiei três peças de roupa na mochila, um óculos no rosto e coragem no bolso, caso precisasse. Peguei o ônibus azul, uma playlist inteira foi tocada até avistar o meu destino. Soltei. Anda, anda, e nunca chega. Cheguei. Toquei o interfone sem resposta e aguardei por algum tempo; um tempo demorado, em questão da minha pressa. Então ele veio, e apareceu um rosto surpreso e um sorriso generosos na minha frente.  Ah, que saudade! Exclamei abraçando-o, e recebi carinho e calor de volta. 
Eu devo ter ficado ali um dia ou dois.  Minhas roupas foram trocadas por camisas grandes, shorts e nos pés, chinelos.  Na verdade, não lembrava de nada depois que acordei do sonho. 



29 novembro 2012

Bom dia.

"Droga, estou atrasada" - Chiei.
"Novidade!" - Gritou Luca do banheiro onde estava.
"Ôh Sr. Pontualidade, acho que você esqueceu os seus 10 minutos de atraso. Ainda contando" - Fiz careta da porta da cozinha que dava pro espelho refletindo-me de forma que fosse possível ser vista.

Ele parou de escovar os  dentes e deu um sorriso babado entre espuma de pasta e um ou dois dentes perdidos no verde menta. Era segunda, e como sempre, estávamos atrasados. Atrasados para um "trabalho" bacana, pelo menos. Eu pesquisadora e licenciada em História; ele um graduando em "Alguma coisa" da Computação, que eu nunca entendia, mas que ele adorava e vê-lo feliz me fazia adorar também.

"Amor, separa um café e um pedaço de baguete pra mim." - Ele pediu com jeitinho me olhando iluminado pela luz trêmula do sol que nascia, jogando seus raios pela cortina. Não neguei.

Morávamos juntos há alguns meses, poucos para que as pessoas considerassem um casamento, porém, muitos para não nos considerarem "apenas namorados". O plano era esse, viver na linha tênue entre a constante novidade e instabilidade divertida de um namoro e as obrigações, ainda que sutis, de uma vida de casados. Sem rótulos, eu sempre disse; ele sempre aceitou.
Luca terminou o café antes de mim e ficou a me observar a ler distraída, um livro de contos indianos no qual estava apaixonada no momento. Eu tinha que ler algo antes de sair de casa, não importava o quão atrasada estivesse ou a pouca quantidade de linhas que passaria os olhos por cima; eu iria ler. Ele ria com isso, achava tolo e lindo, mas sempre me entendia. Chegando mais perto ele sussurrou uma ou duas coisas no meu ouvido; eu ri. Estávamos atrasados, ora. Mas a cama também ainda estava desfeita. Beijou-me uma, duas; na terceira larguei livro, caneca e pão na mesa. Mão no seu ombro, e tudo parecia a primeira vez. A primeira vez de novo. Outra vez. 
Mais do que trabalhar nós queríamos ser felizes. É incoerente, eu sei, muitas pessoas acham que ser feliz implica no tal dinheiro; mas pensávamos diferentes, sempre. Sentir o gosto de pasta de dente, café e sono em um beijo dele e vice e versa era um ritual, que mesmo sendo esporádico era magnífico.
Duas horas depois estávamos prontos para encarar o mundo, porém agora, dispostos.
Nossos chefes entenderão, pensei. Ou talvez não, relutei. Mas o que importa?

"Droga, estou atrasada" - Chiei mais uma vez.

Mas agora olhei para ele, chaves do carro na mão e um rosto contente me esperando a porta. O seu cabelo desgranhado, o corpo robusto e um rosto com barba por fazer o deixava com um certo ar másculo, disfarçando assim seu jeito de menino.
Percebi então que tudo valia a pena, cada minuto, os atrasados ou não; porque independente do que pudesse acontecer, eu ainda estaria com ele. Pois estar com ele, mesmo que para atrasar deixava o dia com seu devido valor acertado. E a garantia do meu "Bom dia!" bem humorado para o mundo também.


27 novembro 2012

Magica(mente).

greyveins:

Candle by lilymccune on Flickr.
Gosto da magia que o mundo oferece. Dessa coisa de energia passada de um corpo pro outro e da surrealidade que o impossível apresenta. Deve ser por tais motivos e outros que o mundo só é mundo por conta de seus miticismos. Há mitos e lendas sobre o início de tudo e o fim do mesmo e acabamos nos tornando suscetíveis a imaginar coisas paralelas as físicas que vemos e cremos. Porém, além das incríveis histórias sobre mundos invisíveis e pequenos seres, há toda a ilusão fantasiosa da mente humana. Ora, Cinderela era uma coitada, Branca de Neve uma pessoa que passou por um relacionamento abusivo com sua madrasta, dentre outros. E então encontram uma maneira bonita e subliminar de dizerem que tudo isso é "ok", que como um passe de mágica a gente vira príncipe ou princesa, e com um beijo revivemos quem já se foi. Entendam, não estou aqui para dizer horrores do Disney e suas belas adaptações, até porque outras companhias fazem o mesmo. Defendo por outro lado, a magia natural; e não o tal pó-de-pirimpimpim-resolve-tudo que nos fizeram acreditar quando novos que quando crescêssemos as coisas ainda seriam fáceis . Uma clara balela.
A mágica natural, na minha concepção, consiste no que a pessoa vive, sente e pensa. Por mais comprovado que seja a história de que os opostos se atraem, a tristeza não atrai alegria e vice e versa. Humanos fogem a regra pra tudo, quase sempre. Cada ser humano é um esfera de energia maciça em crescimento constante que absorve energia externa para acelerar esse processo. É quase impossível você estar ao lado de uma pessoa ruim, com atitudes depressivas e dizer que não se sentiu mal naqueles segundos em que esteve com aquela pessoa. Absorvemos coisas sem querer, inocentemente e passamos as nossas energias da mesma forma. Seja ela superficialmente quando passamos ou conversamos por pouco tempo com alguém; ou seja na hora do sexo, onde as energias se fundem de forma tão intensa que as tais vibrações são fragmentadas a ponto de cada um ficar com "um pouco" do outro. 
Essa é a energia e a magia que valem. A de podermos estar tristes e ter alguém alegre ao nosso lado a ponto de ter uma coisa tão boa pra nós que nos faça mudar o humor, a visão de mundo e nosso dia. Creio que é daí que os pais inconscientemente instruem seus filhos a escolherem melhor suas companhias. Pois por mais cabeças feitas que fomos, não precisamos necessariamente aceitar uma ideia para fazermos, precisamos somente sentir e assim sermos levados a lugares que não imaginássemos que pudéssemos ir. Aos ateus, agnósticos e descrentes, minhas sinceras desculpas; mas não acreditar em nada diferente do que podemos mostrar nos leva a nos tornar vazios em até mesmo ignorar os nossos próprios sentimentos, energias e vibrações. Não há necessidade de sentir um Deus, um ser alado, ou qualquer outra coisa para saber que tais coisas estão lá, dentro de você. Há a necessidade de acreditar em si mesmo, no que é possível ser passado através do que sentimos, do que somos e do que expomos. Saber que podemos mudar o rumo das coisas só pensando no que queremos delas e depositarmos força e energia positiva para aquilo, magicamente transforma tudo em possível, e ser possível em tudo e para tudo é sempre entre nós um lugar comum.
  

25 novembro 2012

W.W

"Nothing is ever really lost, or can be lost, "No birth, identity, form--no object of the world. Nor life, nor force, nor any visible thing; Appearance must not foil, nor shifted sphere confuse thy brain. Ample are time and space--ample the fields of Nature. The body, sluggish, aged, cold--the embers left from earlier fires, The light in the eye grown dim, shall duly flame again; The sun now low in the west rises for mornings and for noons continual; To frozen clods ever the spring's invisible law returns, With grass and flowers and summer fruits and corn." 
- Continuities | Walt Whitman.
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